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segunda-feira, 18 de junho de 2018

Memória Digital: Namoro e casamento



A catequese ensinava, nos anos de 1950, como deveria ser a conduta de um bom cristão.


Clarice Ehmke descreve em sua pesquisa elaborada nas décadas de 1950 e 1960 que o modelo de vida perfeita estava alicerçado na ideia de casar, constituir família, manter bom emprego e alcançar nível econômico estável para manter-se confortável e garantir o futuro dos filhos. 

No espaço eclesiástico, a catequese ou ensino confirmatório ensinava, além dos conteúdos bíblicos tradicionais, como deveria ser a conduta de um bom cristão, os valores de ordem, obediência e a importância de constituir família, reproduzindo o discurso de que o homem deve ser o chefe da casa e que a mulher irá assumir o papel de mãe, dona de casa e esposa, no firme propósito de manter uma vida digna, almejando conforto e prosperidade. 

A comunhão ou confirmação era um rito de passagem da infância para o mundo adulto. Na imagem, observa-se a indumentária das crianças: as meninas em seus trajes lembrando a passagem da infância para um novo estágio da vida simbolizada pelo traje que lembra a noiva, enquanto os meninos em seus ternos lembram o noivo. A foto é do interior da antiga Igreja Matriz São Paulo Apóstolo nos anos de 1940.

Fonte: Fundação Cultural de Blumenau / Arquivo Histórico José Ferreira da Silva / Ehmke, Clarice. Namorar e casar: Perspectivas de casamento na década de 50. Revista Blumenau em Cadernos – tomo XLV – N.01/02 – Janeiro/Fevereiro – 2004. p.78-93

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