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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Prêmio Herbert Holetz classifica projeto do Centro Braille


Texto:Assessor de comunicação: Sérgio Antonello

Estudantes terão a oportunidade de vivenciar o projeto Sentindo Histórias em sala de aula.


A Sociedade Cultural Amigos do Centro Braille de Blumenau (ACBB), entidade vinculada à Fundação Cultural (FCBlu), foi classificada previamente para a execução do projeto “Sentindo Histórias”, na modalidade “Contação de História” na área de “Biblioteca, Literatura e Livro”, prevista no Edital n°. 005/2017, que prevê a distribuição dos recursos do Fundo Municipal de Apoio à Cultura (FMAC). 
A nota atribuída pela Comissão Técnica Externa foi 90,5, a maior pontuação no segmento. O resultado final, com a classificação e a premiação, será anunciado no dia 20 de agosto.

Sentindo Histórias - um projeto socioinclusivo para pessoas com ou sem deficiência visual é uma ação cultural que prevê a realização de 24 sessões de contação de história interativa em sete escolas públicas e particulares de Blumenau e na sede da FCBlu, beneficiando 700 pessoas. Em cada estabelecimento vão ser apresentadas três sessões, de manhã e à tarde, para estudantes de 6 a 14 anos.

O livro a ser utilizado é de Ana Maria Machado, “Menina Bonita do Laço de Fita”, uma narrativa que trabalha a diversidade e o preconceito, além da autoestima. Usando os elementos que aparecem no texto, que estimulam o tato, o olfato, o paladar e a audição, a história é contada com os participantes vendados, fazendo com que o público ouvinte vivencie, por instantes, a ausência da visão, bem como passe a observar que também possui a capacidade de utilizar e exercitar todos os demais sentidos para recepção de informações.

Educação inclusiva

Por se tratar de uma ação de educação inclusiva, poderão participar das sessões, como observadores, estudantes do curso de Formação Inicial de Professores (Magistério e Pedagogia) e adultos com e sem deficiência visual, que apreciem a arte da contação de história. Ao final, os participantes serão convidados a tirar as suas vendas e a dar um depoimento pessoal sobre o evento, respondendo a um pequeno questionário oferecido pela equipe técnica.

Para conhecimento do público, o mesmo texto do livro utilizado será especialmente editado em braille, para divulgação de sua transcrição e como é lido pela pessoa cega. Cada biblioteca de escola participante vai receber, como doação, dois exemplares em braille e um exemplar impresso em tinta. O “Sentindo Histórias” terá três narradoras e três monitores de apoio, com a utilização de equipamentos de som como caixa acústica, mesa de canais e microfones de lapela.

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